Páginas

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Um Deus Exclusivo



Introdução

Uma das maneiras de conhecermos melhor a Deus é ter conhecimento dos significados dos Seus nomes compostos e títulos.

O famoso escritor da Teologia Sistemática John Devis disse: “Conhecer os nomes compostos e títulos de Deus é testemunhar as manifestações dos seus atributos e apreender o significado que o nome expressa”.

Os nomes compostos de Deus e o conhecimento pleno dos seus títulos em nossos lábios fazem com que ao pronunciá-los nos deliciemos na sua presença “Suave é o aroma dos teus ungüentos,como ungüento derramado é o teu nome” Cantares 1:3.

A primeira frase que uma criança judia aprende é o “Shemá Israel” que se encontra em Deuteronômio 6:4 “Shemá Israel, Hashem Elohenú, Hashem, Ehad” (Escuta ó Israel, o Eterno é nosso Deus, o Eterno é um).

A primeira frase das crianças será pronunciar o nome de Deus e esta também é a última frase dita por um Judeu antes de morrer.

Ao longo de toda a história Bíblica brilha mais forte que uma luz o desejo de Deus para que seus filhos o conhecessem pela essência do seu caráter revelados nos seus nomes compostos e títulos.

Neste humilde tratado desejamos que cada leitor pudesse entender a importância desta revelação e assim unir-nos a declaração do Salmista: “O teu nome, eu o farei celebrado de geração a geração, e ,assim,os povos te louvarão para todo o sempre” Salmos 45:17.

O Deus Exclusivo de Israel

Quando Jacó transpôs o Vau de Jaboque fazendo com que suas mulheres, suas servas, seus filhos e tudo o que lhe pertencia se lhe adiantasse ficando assim ele só, teve um encontro real e verdadeiro com o Eterno, neste encontro Jacó esvaziou –se totalmente de tudo aquilo que ainda traumatizava a sua vida e o impedia de ter um verdadeiro relacionamento com o Deus dos seus antepassados.

Neste encontro de proporções tais que marcaram definitivamente a mudança do seu caráter e até fisicamente “vendo este que não podia com ele,tocou-lhe na articulação da coxa; deslocou-se a junta da coxa de Jacó,na luta com o homem.

Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares.

Perguntou-lhe, pois: Como te chamas? Ele respondeu: Jacó.

Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste” Gênesis 32:25-28.

Jacó aprendeu a importância que o Eterno da a “exclusividade”.

Depois de o SENHOR ter mudado não apenas o seu caráter, mas também o seu nome para Israel, Jacó teve que enfrentar o reencontro traumático com o seu irmão Esau,Deus na sua misericórdia o guardou ,poupando a sua vida e tudo o que possuía.

Jacó estava voltando de Padã–Arã e agora estava em Canaã mais precisamente em Siquêm , vemos que a primeira coisa que ele fez foi edificar um altar e lhe deu o nome de “El Eloe Israel” que significa (O Deus Exclusivo de Israel) neste caso o Deus exclusivo de Jacó “E levantou ali um altar e lhe chamou Deus,o Deus de Israel” Gênesis33:20.

Jacó entendeu que o Eterno quer exclusividade e para isto temos que nos despojar de tudo aquilo que por ventura venha a ocupar o que por direito pertence exclusivamente a Deus.

O Eterno pode exigir exclusividade porque nos seus atributos possui todo o poder e a capacidade de suprir nossas autenticas necessidades, vejamos: “El Eloe Israel” Deus Exclusivo, mas também Ele é “JEOVA SHAMMA” Deus Presente como está escrito no Salmos 46:1 “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações”.

Tenha certeza que o eterno sempre pode estar presente, até porque um dos seus títulos também é “Eu sou o que sou” que significa Eternamente presente.

Magen, significa o SENHOR nosso escudo “Porém tu, SENHOR, és o meu escudo és a minha glória e o que exaltas a minha cabeça” Salmos 3:3.

Seria sábio da nossa parte que ao sentirmos os dardos dos nossos inimigos sendo lançados para nos atingir, levantássemos a nossa voz e declarássemos com veemência “O SEHOR é o meu escudo” e assim fazermos nossas as palavras de Davi “Pois tu, SENHOR, abençoa o justo e,como escudo,o cercas da tua benevolência” Salmos 5:12.

Outro título que nos anima é “Palar” Senhor libertador “O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em quem me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte” Salmos 18:2.

Como é maravilhoso saber que nosso Deus é presente, escudo e também libertador, não apenas das circunstâncias, mas ele é libertador das nossas cadeias internas, talvez você se encontre preso, por amargura, ira,rancor, fracassos, indecisões,medo,timidez, enfim, pode ser vários motivos que acorrentam você,mas Ele é o Deus libertador.

Talvez você seja um príncipe, alguém importante que ocupa um lugar de destaque, pode ter influência e até poder de comando, mas apesar disto, se sente

Aprisionado, em cadeias, que acorrentam a vida que seus amigos e familiares, não podem ver.

Lembre-se, Ele quer ser o seu libertador “Sacode-te do pó, levanta-te e toma assento, ó Jerusalém ; Solta-te das cadeias de teu pescoço ó cativa filha de Sião” Isaias 52:2.

Para terminar gostaria de mostrar aos meus leitores a importância de entender a revelação dos títulos do Eterno.

“Maor” significa (doador da luz) Deus não apenas nos doa esta luz, que chamamos de luz natural, mas Ele tem a luz para fazer que no meio das trevas de nossos problemas, sua esperança resplandeça “Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz,e a glória do SENHOR nasce sobre ti” Isaias 60:1.

Na sua misericórdia brilha a luz de Deus para executar a sua Justiça e assim preservar a vida do justo “As nações verão a tua justiça; e todos os reis, a tua glória; e serás chamado por um nome novo, que a boca do SENHOR designará” Isaias 62:2.

Luz e Justiça são atributos do nosso Deus,quando damos a Ele exclusividade, o Eterno libera a sua Luz e assim executa a sua Justiça para nos abençoar e permitir que cada dia nos tornemos mais justos para com Ele e nosso próximo “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”

Provérbios 4: 18.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DEIXE O SENHOR SER O SEU DEUS










É preocupante ver como a vida torna algumas pessoas tristes, enquanto que outras apesar de passar pelas mesmas dificuldades, elas são simplesmente graciosas ,ou poderíamos dizer,são felizes e se sentem realizadas.

Umas saem das aflições com ressentimentos e desânimo,outras com renovado vigor e alegria.

Para alguns a tragédia os desmorona, outros são edificados e conseguem crescer.

Quando alguém entrega incondicionalmente a sua vida a Deus, começa a aprender que os seus sonhos já não mais os seus sonhos não lhe pertence, que nosso futuro está ( e sempre esteve) nas mãos do nosso Criador.

Também descobrimos e entendemos que nem sempre nossos sonhos se concretizam da maneira que os idealizamos, quando isto acontece aceitamos em obediência que eles não estavam incluídos nos planos de Deus para nossas vidas.

Aqueles que entendem que o Senhor idealizou algo diferente de aquilo que sonhávamos passamos a viver uma vida na dependência de Deus, mesmo que para isto tenhamos que renunciar a nos mesmos e com alegria cantarmos aquele cântico que diz “ abro mãos dos meu sonhos, abro mão dos meus planos ,abro mão da minha vida por ti”.

Veja o que acontece com algum de nós, Deus nos chama para ele poder executar seus planos através das nossas vidas.

Ele por meio da sua palavra, nos dá as diretrizes a seguir, assim com a sua ajuda formamos em nossas mentes o que será nosso futuro.

Então as circunstâncias adversas, se levantam qual nevoeiro a nos separar de tudo aquilo que tínhamos idealizado.

O que aconteceu?

Será que Deus modificou os seus planos em relação ao nosso futuro?

Era Deus que nos tinha traçado o “destino” ou seria apenas o desejo de auto-engrandecimento?

A Bíblia apresenta uma das histórias mais emocionantes, já vividas por uma família.

Faça um presente a si mesmo, leia com atenção Gênesis capítulo 37 até o capítulo 50.


Ali está relatada a vida de um jovem chamado José, filho de Jacó, Patriarca do povo de Israel.

Este jovem teve da parte de Deus um sonho que no meu entender não era outra coisa, os planos de Deus revelados para esta família.

O Senhor na sua misericórdia e Sabedoria, escolheu a José, para mostrar a saga desta família, que mais tarde se tornaria numa grande nação.

O fato de Deus ter falado com José através de um sonho, deixou seus irmãos com ciúme ao tal ponto de querer matá-lo.

“De longe o viram e, antes que chegassem, conspiraram contra ele para o matar.

E dizia um ao outro: Vem lá o tal sonhador!” Gênesis 37:18-19.

Claro não era um sonho qualquer, era a revelação, que Deus tinha dado a José que certamente mexia com o orgulho dos seus irmãos.

“Então, lhe disseram seus irmãos: Reinarás, com efeito, sobre nós?

E sobre nós dominarás realmente? E com isso tanto mais o odiavam, por causa dos seus sonhos e de suas palavras.” Gênesis 37:8.


A escritura nos diz que ,até seu próprio pai ficou um tanto admirado por este sonho,no entanto considerava o caso no seu coração.

“Contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o o pai e lhe disse: Que sonho é esse que tiveste? A caso, viremos, eu e tua mãe e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra? Seus irmãos lhe tinham ciúmes,o pai, no entanto, considerava o caso com sigo mesmo” Gênesis 37:10-11.

Juntos tentaremos observar e tirar lições,que nos esclareçam desta emocionante história

O Patriarca criou o seu filho com um sentimento que ele era especial e querido, talvez por causa desta atitude deu ao rapaz um senso do destino.

Eu entendo que a infância de Jacó prejudicou na criação de José.

Como acontece na maioria dos casos, o que se nega aos pais, estes prodigalizam nos filhos.

O fato de Jacó mostrar preferência por José despertou uma constante rivalidade da parte dos seus irmãos.

“Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas.

Vendo pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacificamente.” Gênesis37:3-4.


A túnica dada a José pelo seu pai,significava muito. Ela simbolizava a aristocracia e a isenção de trabalho árduo, esta túnica inflamava o ciúme dos seus irmãos.

Tudo isto dava segurança a José, mas era uma atitude muito próxima a arrogância.

Penso que a revelação de Deus dada a José o pegou um tanto despreparado,também a seu pai e irmãos.

Sem dúvida Deus começava a modelar a vida deste jovem, e também usaria toda a maldade de seus irmãos,para executar os seus planos para esta nação, que seria o povo escolhido.

Sabemos isto pela declaração que mais tarde José faria aos seus irmãos.

“Disse José a seus irmãos: Agora,chegai-vos a mim . E chegaram-se.

Então, disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.

Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; por que,para conservação da vida,Deus me enviou adiante de vós.” Gênesis 45:4-5.

Muitas vezes em nossas vidas acontecem adversidade que nós não entendemos,mas devemos de saber que com certeza Deus está modelando nosso caráter e nos preparando para nos tornar agentes dos seus desígnios.

Pense comigo: Que forma estranha de Deus tratar com a arrogância de José e com o ciúme e falta de caráter dos seus irmãos,também estava tratando com a “preferência” que Jacó demonstrava.

Deus fez com que os filhos mais velhos de Jacó desejassem matar o seu filho preferido.

Este conflito de preferência, ainda não tinha sido bem resolvido na vida de Jacó.

Esta questão de idealizar uma mentira para esconder um conflito interior, só trará conseqüências muito amargas,e as seqüelas nos acompanharam pelo resto das nossas vidas.

Entendo que, é melhor enfrentar a realidade e não escolher atalhos, que mais tarde vão demandar de nós a verdade.

Sem dúvida, que quando Deus tem planos específicos com alguém Ele fará de tudo para executá-los,mas ficaram cicatrizes.

Deus na sua bondade guardou a vida de José, pois ainda que os seus irmãos quiseram matá-lo, Deus interviu para poupá-lo.

Agora, consideramos: o Senhor tinha um plano na vida deste jovem,Mas por causa deste plano,ele se encontra escravo de uma caravana de ismaelitas, José que era o protegido do pai, agora está numa situação desesperadora.

Este era o primeiro passo para uma caminhada que ainda estava para acontecer.

Deus o tinha escolhido para ser o personagem inicial de uma trama que duraria muitos anos para ser totalmente desvendada.

A arrogância devia ceder ao bom caráter,e a auto confiança a dependência e confiança em Deus apenas.

Entendo que nada havia de acontecer com José, que o Senhor não usasse para torná-lo num instrumento útil.

Seria interessante que cada um de nós ,soubéssemos que Deus é glorificado quando sua essência e o louvor são o centro das nossas vidas e não o orgulho.

O que José não entendeu ao receber o plano, era que junto como sonho, Deus estava dizendo, que necessariamente teria que passar por uma transformação.

Isto não poderia acontecer em meio a complexa trama de favoritismo.

Saiba sempre: Deus fecha e abra portas, Ele sabe o que faz.

Toda a obstinação herdada de Jacó expressada no favoritismo ,agora estava se acabando.

Jacó não conseguiu deixar bem claro a José, que na luta com o Senhor, o Senhor sempre vence.

Em nossas vidas de Cristãos, devemos de entender que ás vezes,cometemos heresia em pensar que quanto mais crescemos na graça e no conhecimento ,as coisas se tornaram mais fáceis .

Então por pensar assim,quando ás coisas se complicam e somos atacados de diferentes formas,pensamos que Deus está nos punindo por algo que cometemos.

Na verdade Deus não está nos punindo, o que Ele quer é moldar nosso caráter, para prepararmos para a realização dos seus planos.

Quero que observe que ao longo de toda esta dramática história, há uma frase, que ecoa fortemente:

“Mas o Senhor era com José”.

Todos aqueles que fomos alcançado pela graça, salvadora do Senhor, temos está promessa.

“ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”. Mateus 28: 20.

Por favor entenda isto:

Quando estamos atravessando por uma crise, Deus não está nos punindo, Ele está modelando nosso caráter, para que estejamos preparados, a cumprir o seu propósito.

Deixe Deus ser o seu Deus no meio dos seus fracassos, Ele quer ser o seu Deus em todo tempo, Ele sabe o que você está passando na sua vida (alias é Ele que permite que isto aconteça) .

Portanto está na hora de todos nós aprendermos a confiar plenamente nEle,e deixar Deus a continuar ser nosso Deus no meio das tempestades,pois ao final Ele prometeu estar sempre conosco.

Deus sempre usará a vida, as pessoas e as circunstâncias, para levar adiante os seus planos.

A história de José nos deve levar a uma introspecção sincera e sugere-nos a fazer um inventário.

Os conflitos da vida por ventura nos aproximaram de Deus e nos trouxeram confiança na providência divina? Ou saímos deles frustrados e decepcionados até com o próprio Deus?

Você e eu temos esta resposta!

As últimas palavras de José, certamente mostram que, ao final de uma vida de lutas e perseguições, ele entendeu que tinha sido escolhido para ser agente dos propósitos divinos, não apenas envolvia a ele ,seu pai,e seus irmãos,mais que envolvia a toda uma nação,para testemunhar ,de que “HA DEUS EM ISRAEL” também seriam a raiz de uma árvore que mais tarde ,a Igreja de Cristo seria enxertada.

“Disse José aos seus irmãos: Eu morro; porém Deus certamente vos visitará e vos fará subir desta terra para a terra que jurou dar a Abraã, a Isaque e a Jacó”. Gênesis 50: 24.

José é lembrado como um dos maiores homens da história, porque permitiu que o senhor fosse o seu Deus em todas as circunstâncias da sua vida.

José apesar de tudo, se tornou cada dia melhor, e não deixou que a amargura o afastasse do seu objetivo.

Será que a história das nossas vidas nos tornaram azedos ou amáveis?

Nunca esqueça: O que no momento parece mal, Deus o tornará em bem, para que o Seu nome seja glorificado.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

UMA AVENTURA CHAMADA FÉ






Muitos de nós, passamos a vida dentro dos estreitos limites de nossos talentos e capacidades, tomamos o maior cuidado para comprimir e manter todas as coisas sob nosso controle.
Na realidade a maioria de nós parece que não precisamos de Deus.
Nosso temor ao risco, nos mantém longe do que não podemos dominar ou realizar, com nossa própria realidade.
Nossa visão do futuro é quase sempre baseada no que podemos realizar, com os nossos próprios recursos e experiências.
Quando oramos pedimos a Deus o seu poder, a fim de realizarmos o que achamos melhor.
Nosso cristianismo entra nos moldes de nossas possibilidades auto determinadas.
Neste estudo que nos ocupa, gostaria de levar aos meus leitores a empreender a mais desafiante de todas as aventuras chamada fé.
Para ilustrar esta aventura usaremos a história de um homem que foi chamado de “amigo de Deus”.

“Mas tu, o Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente de Abraão, meu amigo,” Isaias 41:8.

O que significa para você esta aventura chamada fé?
Você já pediu a Deus, que o ajude a encarar sem receio ou risco de enfrentar um desafio desta natureza.
Alguém uma vez escreveu: “Que nossas impossibilidades fornecem uma plataforma, no qual Deus por meio do seu grande poder e graça se manifesta”.
Ele não apenas nos libertará, mas ao fazê-lo, nos dará uma lição, que jamais esqueceremos, e a qual nos volveremos com alegria.
Não pense você amigo leitor, que a amizade de Deus com Abraão foi obtida com facilidade e rapidez,pelo contrário, foi através de muitas provas e experiência,algumas eu diria que até foram “fascinantes”.
Esta amizade foi-se construindo ao longo de toda uma vida.
Depois de ter passado por tantos períodos de provação, eu diria que três etapas marcaram a vida deste gigante da fé:

1- A chamada da fé.
2- A realização da fé.
3- A prova definitiva da fé.

Ao final destas experiências, ele pode fazer uma declaração que ecoa até nossos dias.
“E pôs Abraão por nome aquele lugar –O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá”. Gênesis 22: 14.



A CHAMADA DA FÉ





É interessante notar que Abraão era descendente de uma família, que tinha a adoração a muitos deuses, como algo normal, em especial ao deus da lua.
Terã era o nome de seu pai, que se estabeleceu em Ur, ao norte da Mesopotâmia, esta civilização era extremamente avançada para os padrões da época.
O nome do pai de Abraão Terã, em Hebraico se origina de uma palavra, que também tem uma relação com a palavra lua. Entendo, que por esta e outras razoes, Deus tomou a decisão de deixar bem claro, para Abraão, que teria que abandonar a sua terra e sua parentela.
“Ora, disse o SENHOR a Abraão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei”; Gênesis 12:1.

Gostaria que, cada um dos que lêem este artigo, tivéssemos consciência que os riscos que o Senhor nos desafia a assumir, são sempre para nosso bem , mesmo que as vezes pareçam assustadores.
Depois da exigência de Deus em relação a ter que deixar a sua terra e parentela, é emocionante observar a tremenda promessa, que Deus faz ao seu futuro amigo.
“de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome.
Sê tu uma benção!
Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra”.
Gênesis 12:2-3.

Que promessa!
Mas agir baseado nela exigia riscos.
Mesmo assim Abraão enfrentou o desafio, e através dos anos, foi cultivando uma amizade, fundamentada numa promessa e na confiança para crer nela.
Entendemos que Abraão, foi cultivando esta amizade pelos altares, que construiu ao longo da sua caminhada.
É verdade que não foram só altares que Abraão construiu,nesta aventura,chamada fé.
Também houve momentos de dúvidas e desespero, desde nosso ponto de vista, poderíamos pensar, que Abraão “quase frustrou o plano de Deus” ,mas no fundo todos nós sabemos que Deus estava no controle de todas as coisas.

A REALIZAÇÃO DA FÉ






Depois de Abraão ter passado pelo vexame do Egito “Havia fome naquela terra; desceu, pois, Abrão ao Egito, para aí ficar, por quanto era grande a fome na terra.
Quando se aproximava do Egito, quase ao entrar, disse a Sarai, sua mulher: Ora, bem sei que és mulher de formosa aparência; os egípcios,quando te virem,vão dizer: É a mulher dele e me mataram, deixando -te com vida.
Dize, pois, que és minha irmã, para que me considerem por amor de ti e,por tua causa,me conservem a vida” Gênesis 12: 10-13.
Em Gênesis 13: 17-18, lemos algo, que considero muito profundo e esclarecedor : Deus literalmente ordena a Abraão a percorrer a terra da promessa ,dito de outra forma,Deus diz para ele lançar-se a viver essa estupenda aventura chamada fé, “Levanta-te,percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura; porque eu ta darei .
E Abraão, mudando as suas tendas, foi habitar nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e levantou ali um altar ao SENHOR” Gênesis 13: 17-18.

Isto me mostra que muitos de nós, dizemos que temos fé, mas não estamos dispostos a viver com intensidade a aventura de crer nas promessas do Senhor.
Podemos até crer, mas cremos a nossa maneira, e tudo terá que ser conforme nossos padrões, o da lógica humana.
Devemos de entender que Deus não se limita a nossa lógica.
Ele tem os seus mecanismos, para executar os seus planos. O que resta para nós é entendermos, de uma vez por todas ,que: “sem fé é impossível agradar a Deus”.

A PROVA DEFINITIVA DA FÉ






Em Gênesis 21:1-7, diz a cerca do milagre ,que Deus fizera com Abraão e Sara “Visitou o SENHOR a Sara,como lhe dissera,e o SENHOR cumpriu o que lhe havia prometido.
Sara concebeu e deu a luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado de que Deus lhe falara.
Ao filho que lhe nasceu, que Sara lhe dera a luz, pôs Abraão o nome de Isaque.
Abraão circuncidou a seu filho Isaque, quando este era de oito dias,segundo Deus lhe havia ordenado.
Tinha Abraão cem anos,quando lhe nasceu Isaque, seu filho.
E disse Sara: Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir-se juntamente comigo.
E acrescentou: Quem teria dito a Abraão que Sara amamentaria um filho? Pois na sua velhice lhe dei um filho”.

Que bom seria se cada um de nós ,pudéssemos viver na aventura da fé,certamente não seriamos os mesmos.
Tenha sempre em mente: O Senhor é um Deus ,alias o único Deus, que sempre cumprirá as suas promessas ,nós temos que aprender definitivamente,a confiar nEle.
Agora Abraão tinha literalmente a promessa de Deus nas suas mãos, mas de repente,o Senhor exige que Abraão sacrifique o mais precioso, das promessas de Deus , o seu filho Isaque.
O que você e eu faríamos numa situação desta índole?
Talvez diríamos: Senhor,que tipo de Deus tu és?
Primeiro fazes um tremendo milagre e agora queres tirá-lo de mim?
Mas saibas Deus, isto não vou fazer, porque não existe lógica.
No entanto, Abraão não exitou e imediatamente fez os preparativos para executar o mandato do Senhor.
Neste episódio vemos que Abraão sabia, que tudo pertence ao Senhor e que fomos criados para “Louvor da sua glória”.
A maioria de nós sabemos o desfecho desta história.
Rogamos ao Senhor que nos dê da sua graça, para que confiadamente vivamos esta aventura, chamada fé.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

LUTANDO CONTRA O ASTUTO AMALEQUE









“Então, veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim.
Com isso, ordenou Moisés a Josué:
Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã,estarei eu no cimo do outeiro, e o bordão de Deus estará na minha mão.
Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés,porém, Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro.
Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque.
Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr-do-sol.
E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada.
Então, disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu.
E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA.
E disse Porquanto o SENHOR jurou,haverá guerra do SENHOR contra Amaleque de geração em geração”. Êxodo 17: 8-16.


O relato desta emocionante história dos israelitas e a perseguição de Amaleque tem despertado o interesse de muitos, alguns até pensão que é algo inventado pelo povo Judeu, mas os que conhecem os caminhos de Deus e vivem em conformidade a seus princípios sabemos, que por traz desta “alucinada” perseguição ,há o espírito ,que desde antes da criação, tenta ocupar o lugar que só pertence ao Criador.

No capítulo 15 e 16 do livro de Êxodo nos diz a cerca dos milagres que YHWH continuava a fazer em favor do seu povo,mesmo assim Israel se queixava continuamente do seu líder “Moisés” e ao mesmo tempo o fazia com relação ao SENHOR Deus,que os tinha tirado da escravidão do Egito.

Israel murmurava pela falta de água, e comida, mesmo quando Deus na sua misericórdia já tinha providenciado estas necessidades básicas para a sobrevivência.
No meio desta desenfreada, e injustificada murmuração chegaram a questionar se verdadeiramente Deus estaria com eles.


“Está o SENHOR no meio de nós ou não”? Êxodo 17:7.
Que falta de gratidão e temor podemos ver nesta horrível pergunta, pois se esqueceram dos milagres que presenciaram na peregrinação pelo deserto.


Por causa desta lamentável murmuração, se encontravam vulneráveis ao inimigo.
Sendo assim surge Amaleque para pelejar em Refidim ,mas ao final quem era Amaleque?
“Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú, e teve de Elifaz a Amaleque; são estes os filhos de Ada, mulher de Esaú”. Gênesis 36: 12.
É apropriado observarmos o que significa Amaleque: “povo arrasado”.
A pergunta obvia é, porque povo arrasado?
Amaleque era neto de Esaú,aquele que teve uma tremenda rixa com Jacó seu irmão por causa da primogenitura.
Na verdade Esaú nunca conseguiu perdoar ao seu irmão, como sabemos isto?




A resposta está na narrativa de Gênesis 33:1-17.
“Levantando Jacó os olhos,viu que Esaú se aproximava,e com ele quatrocentos homens. Então, passou os filhos a Lia, a Raquel e as duas servas.
Pôs as servas e seus filhos a frente, Lia e seus filhos atrás deles e Raquel e José por últimos.
E ele mesmo, adiantando-se, prostrou-se a terra sete vezes, até aproximar-se de seu irmão.
Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram.
Daí, levantando os olhos, viu as mulheres e os meninos e disse: Quem são estes contigo?
Respondeu-lhe Jacó:
Os filhos com que Deus agraciou a teu servo.
Então se aproximaram as servas, elas e seus filhos, e se prostraram.
Chegaram também Lia e seus filhos e se prostraram; por último chegaram José e Raquel e se prostraram.
Perguntou Esaú:
Qual é o teu propósito com todos esses bandos que encontrei?
Respondeu Jacó: Para lograr mercê na presença de meu senhor.
Então, disse Esaú:
Eu tenho muitos bens, meu irmão; guarda o que tens.
Mas Jacó insistiu: Não recuses; se logrei mercê diante de ti, peço te que aceites o meu presente por quanto vi o teu rosto como se tivesse contemplado o semblante de Deus; e te agradaste de mim.
Peço-te, pois,recebe o meu presente,que eu te trouxe;porque Deus tem sido generoso para comigo e tenho fartura. E instou com ele, até que o aceitou.
Disse Esaú: Partamos e caminhemos; eu seguirei junto de ti.
Porém Jacó lhe disse: Meu senhor sabe que estes meninos são tenros, e tenho comigo ovelhas e vacas de leite; se forçadas a caminhar demais um só dia,morreram todos os rebanhos.
Passe meu senhor adiante de seu servo; eu seguirei guiando-as pouco a pouco,no passo do gado que me vai a frente e no passo dos meninos, até chegar a meu senhor,em Seir.
Respondeu Esaú: Então, permite que eu deixe contigo da gente que está comigo. Disse Jacó: Para que? Basta que eu alcance mercê aos olhos de meu senhor.
Assim, voltou Esaú aquele dia a Seir,pelo caminho por onde viera.
E Jacó partiu para Sucote, e edificou para si uma casa, e fez palhoças para o seu gado; por isso,o lugar se chamou Sucote”.
Ao analisármos esta narrativa vemos que os dois tiveram um encontro superficial, apenas para apaziguar as coisas.
Eu não vejo uma reconciliação genuína e verdadeira,onde o perdão se possa ver fluir.

Não houve arrependimento, portanto não existiu perdão, apenas se saudaram. Simplesmente uma ridícula e hipócrita aproximação, logo cada qual seguiu o seu caminho. Simplesmente uma ridícula e hipócrita aproximação, logo cada qual seguiu o seu caminho.
Na verdade eles não resolveram o conflito familiar que tinham pendente.
O fato de Deus ter escolhido Jacó para ser o portador do nome de Israel e através deste povo, YHWH fosse conhecido entre todas as nações, magoou a Esaú pelo resto da sua vida.
Sabemos que por trás deste desse incidente que envolveu estes dois irmãos está o desejo satânico de querer interromper os planos do Criador.
Amaleque era por tanto o “aguilhão” de Israel.
Esta perseguição a encontramos através de toda a história deste povo que sofre pela simples razão de ter sido escolhido por Deus para ser “O MEU ESPECIAL TESOURO”.
Em Deuteronômio 25: 17-19 Deus ordena que Amaleque deverá ser destruído.
“Lembra-te do que te fez Amaleque no caminho, quando saias do Egito;
Como te veio ao encontro no caminho e te atacou na retaguarda todos os desfalecidos que iam após ti,quando estavas abatido e afadigado; e não temeu a Deus.
Quando, pois, o SENHOR, teu Deus, te houver dado sossego de todos os teus inimigos em redor, na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança, para a possuíres, apagaras a memória de Amaleque de debaixo do céu; não te esqueças.
Em 1 Samuel 15:2-3 encontramos um novo enfrentamento entre Israel e Amaleque.
“Assim diz o SENHOR dos Exércitos:
Castigarei Amaleque pelo que fez a Israel: ter-se oposto a Israel no caminho, quando este subia do Egito.
Vai, pois, agora, e fere a Amaleque, e destrói totalmente a tudo o que tiver, e nada lhes poupes; porém mataras homem e mulher, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos”.
No versículo quatorze deste mesmo capítulo vemos que lamentavelmente Saul não obedeceu ao mandato de YHWH,esta desobediência custou-lhe a perda do seu reinado, pois todos nós sabemos que “melhor é obedecer que o sacrificar”.
Hoje em dia muitas vezes nós preferimos sacrificar antes que obedecer, isto deixa portas abertas, para que “Amaleque” entre em nossas vidas e traga conseqüências fatais.
“Então, disse Samuel: que balido pois, de ovelhas é este nos meus ouvidos e o mugido de bois que ouço?
Alguém tem que estar disposto a cumprir os decretos do SENHOR,quando estamos comprometido com “ Amaleque” não teremos moral para destruí-lo pois este comprometimento nos torna “ilegais” para executar os desígnios de Deus.
Louvado seja Deus! Porque Ele sempre se proverá de alguém sem comprometimento com “Amaleque” para assim executar seu plano de extermínio a todo espírito que injustamente persegue aos seus escolhidos.
Samuel teve que fazer o que Saul não quis fazer.

“Disse, porém, Samuel: Assim como a tua espada desfilhou mulheres, assim desfilhada ficará tua mãe entre as mulheres. E Samuel despedaçou a Agague perante o SENHOR, em Gilgal”. 1 Samuel 15: 33.
Que sena dramática e violenta!
Isto nos deveria causar temor a todos aqueles que conhecemos os mandamentos do SENHOR e ás vezes por diferentes desculpas não obedecemos aquilo que nosso Deus determinou na sua Santa e Sublime vontade.
Mais tarde Davi também sofreu as conseqüências da perseguição do inimigo do povo de Deus “Amaleque”
“Sucedeu, pois, que, chegando Davi e o seus homens, ao terceiro dia,a Ziclague,já os amalequitas tinham dado com ímpeto contra o Sul e Ziclague e a esta,ferido e queimado; tinham levado cativas as mulheres que lá se achavam,porém a ninguém mataram, nem pequenos nem grandes; tão somente os levaram com sigo e foram seu caminho.
Davi e os seus homens vieram a cidade, e ei-la queimada, e suas mulheres seus filhos e suas filhas eram levados cativos.
Então, Davi e o povo que se achavam com ele ergueram a vós e choraram até que neles não houve mais forças para chorar;
Também as duas mulheres de Davi foram levadas cativas: Ainoã, a jezreelita, e Abigail, a viúva de Nabal , o carmelita.
Davi muito se angustiou, pois o povo falava de apedrejá-lo, porque todos estavam em amargura, cada um por causa de seus filhos e de suas filhas; porém Davi se reanimou no SENHOR seu Deus.
Disse Davi a Abiatar, o sacerdote, filho de Aimeleque: Traze-me aqui a Estola sacerdotal . E Abiatar a trouxe a Davi.
Então, consultou Davi ao SENHOR, dizendo: Perseguirei eu o bando?
Alcançá-lo-ei?
Respondeu-lhe o SENHOR: Persegue-o, porque, de fato, o alcançarás e tudo libertarás.
Partiu, pois, Davi, ele e os seiscentos homens que com ele se achavam, e chegaram ao ribeiro de Besor, onde os retardatários ficaram.
Davi, porém, e quatrocentos homens continuaram a perseguição, pois que duzentos ficaram atrás, por não poderem, de cansados que estavam, passar o ribeiro de Besor.
Acharam no campo um homem egípcio e o trouxeram a Davi; deram-lhe pão, e comeu, e deram-lhe a beber água.
Deram-lhe também um pedaço de pasta de figos secos e dois cachos de passas, e comeu ; recobrou, então, o alento, pois havia três dias e três noites que não comia pão nem bebia água .
Então, lhe perguntou Davi: De quem és tu e de onde vens? Respondeu o moço egípcio: Sou servo de um amalequita, e meu senhor me deixou aqui, porque adoeci há três dias.
Nós demos com ímpeto contra o lado sul dos queretitas, contra o território de Judá e contra o lado sul de Calebe e pusemos fogo em Ziclague.
Disse-lhe Davi: Poderias descendo, guiar-me a esse bando?
Respondeu-lhe: Jura-me, por Deus, que me não matarás, nem me entregarás nas mãos de meu senhor, e descerei e te guiarei a esse bando.
E, descendo, o guiou. Eis que estavam espalhados sobre toda a região, comendo,bebendo e fazendo festa por todo aquele grande despojo que tomaram da terra dos filisteus e da terra de Juda.
Feriu-os Davi, desde o crepúsculo vespertino até a tarde do dia seguinte, e nenhum deles escapou, se não só quatrocentos moços que, montados em camelos, fugiram.
Assim, Davi salvou tudo quanto haviam tomado os amalequitas; também salvou as suas duas mulheres.
Não lhes faltou coisa alguma, nem pequena nem grande, nem os filhos nem as filhas, nem o despojo nada do que lhe havia tomado: tudo Davi tornou a trazer.
Também tomou Davi todas as ovelhas e o gado e o levaram diante de Davi e diziam : Este é o despojo de Davi. 1 Samuel 30: 1-20.
Outra narrativa minuciosa,referente a este conflito originado pelos gêmeos Esaú e Jacó se encontra no livro de Ester envolvendo o judeu Mardocai e o descendente de Agague , rei dos amalequitas, Hamã.
“Depois destas coisas, o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou, e lhe pôs o trono a cima de todos os príncipes que estava com ele” Ester 3: 1.
Amados leitores tenhamos sempre em nossa mente que Deus fará tudo o que for necessário para guardar os seus escolhidos, e terá o cuidado para que seus planos sejam executados, na maioria das vezes nós não entendemos o proceder de Deus, para nos proteger.
Hamã estava obcecado para destruir os judeus, depois da fracassada tentativa encontramos em Ester 6: 13, o conselho da sua esposa e dos seus sábios “Contou Hamã a Zeres,sua mulher e a todos os seus amigos tudo quanto lhe tinha sucedido. Então,os seus sábios e Zeres,sua mulher,lhe disseram: Se Mardocai, perante o qual já começastes a cair, é da descendência dos judeus,não prevalecerás contra ele; antes, certamente, cairás diante dele”.
As pessoas que perseguem os escolhidos de Deus, sempre encontram desculpas para se justificar, o que eles não entendem é, que com esta atitude, estão perseguindo ao Criador.
Quando você não consegue aceitar a escolha de Deus, por alguém, por favor jamais se oponha contra essa pessoa, pois estará levantando-se contra aquele que o escolheu.
Para concluir voltemos rapidamente a nosso texto inicial.
No original Êxodo 17: 13 diz que “A espada de Josué engoliu a Amaleque”.
É importante notar que Deus teve o cuidado de ordenar a Moisés que escrevesse num livro esta grande vitória.
“Então, disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu”.
Tamanha foi a vitória que Moisés edificou um altar e lhe colocou um nome, que mais que um nome, era uma declaração.
“E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O SENHOR È A MINHA BANDEIRA” Êxodo17:15.
Oh! Como é importante vencermos ao astuto “Amaleque” Deus está sumamente interessado em nossa vitória, pois isto engrandecerá o nome de YHWH, entre todas as nações da terra.
A minha oração é para que meus leitores sejam vitoriosos, nas suas vidas e jamais deixemos brechas, para que Amaleque não entre, para nos destruir por causa de termos sido escolhidos por Ele.
“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrario eu vos escolhi a vós outro e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; afim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” João 15:16.